10/27/13

Perfil

Tenho pensado bastante no quanto tenho estudado em vez de produzir trabalhos mais finalizados.
É realmente muito bom conseguir fazer um "corpo de estudo" consistente. É aonde muito conceito técnico  passa da via racional para uma outra intuitiva. Fora os "toques" que você recebe dos mestres, sejam eles Rembrandt, Velazquez ou Sargent ou o seu professor, que vê você tropeçar nos próprios pés mas mantém a paciência e lhe mostra novamente o caminho.

Mês passado me inscrevi num Salão de arte (depois faço um post sobre ele) só que por investir tanto em estudos acabei não tendo obras recentes para me inscrever (acabei inscrevendo uma obra mais antiga e um estudo).
Por isso hoje eu resolvi fazer algo que eu consideraria algo finalizado, e o incrível que só esta mudança de postura em relação ao trabalho parece que já fez diferença.

Escolhi uma referência minha que queria por no papel e me preparei para o que normalmente seria algo muito mais .... pesado... uma batalha mesmo. Isso porque um estudo não tem responsabilidade... se sair bom, ótimo, mas se não sair, pelo menos que eu tenha feito o processo de forma correta, mas um trabalho final não tem muito dessa leveza.

Só que por tanto estudar, repetir e repetir, o processo que seria pesado acabou sendo muito prazeroso. Não digo que tenha sido a coisa mais tranquila do mundo, mas os problemas que apareciam eram apenas uma parte do processo, e não um problema além da imaginação.

Esta experiência me mostrou que é muito bom estudar, e é ainda melhor  por em prática o que se estudou e ver que não foi em vão.

Perfil (nome provisorio) - 21x27,5 cm
Grafite, lápis carvão e sanguinea sobre papel


10/21/13

Estudo dos mestres - Rembrandt

A obra se chama "Retrato de um homem velho em vermelho" e o meu estudo em pastel seco é apenas do rosto da figura.
Após estes estudos dos mestres (que ainda não acabaram), percebo que volto a me conectar com o processo, o que é muito bom.

Retrato de um homem velho em vermelho - estudo de  Rembrandt
Pastel colorido