Numa tarde em que o trabalho me deu uma folga (é raro mas acontece), resolvi desenhar. Procurei a primeira foto na internet de que gostei e usei de referência para um desenho rápido em grafite.
Algumas coisas neste processo foram recorrentes, entre elas a escolha do modelo: mais um velho (não consegui entender ainda por que dessa fixação em desenhar velhos). Outra das coisas recorrentes foram alguns erros na estrutura do desenho.
No sábado seguinte mostrei para meu professor, por que é sempre bom ver o que ele fala sobre um trabalho. Claro que ele achou mais alguns problemas além dos que eu tinha notado.
Em casa, fiz então um outro desenho, agora em pastel colorido, pra arrumar os problemas do anterior. Peguei um pedaço de papel craft que já tinha cortado e que estava me atrapalhando e foi nele mesmo (nota mental: nunca use qualquer coisa pra trabalhar, pois nunca se sabe o quanto ela pode se tornar uma obra acabada).
O resultado deste processo que começou como um "passatempo", apenas para treino, foi uma obra de que gostei bastante, e que por displicência minha não está no melhor dos suportes (inclusive com uma dobra que atravessa de lado a lado). Da próxima vez é melhor prestar mais atenção a todo o processo, mesmo para algo que teoricamente não será uma obra finalizada.
Pois é, Alexandre, na pintura e no desenho opera também a lei de Murphy. A probabilidade de sair um bom trabalho é inversamente proporcional à qualidade do papel. Significa que, se tivesse pego um papel importado, provavelmente não teria saído assim. Brincadeira à parte, esse é o desafio, buscar a não intenção e a fluência independentemente do momento.
ReplyDeleteAbs.