Terminei um retrato em pastel de um casal de amigos e seu "filho", o Nimbus. Eu já havia feito um retrrato em pastel do gordo, que pode ser visto neste post.
Foi um trabalho daqueles complicados, que ao mesmo tempo em que você quer usar o que aprendeu, as técnicas e conceitos, o seu "lado B" fica lhe dizendo "não está parecido... ela está esquisita... o olho dele é mais pra baixo..." e coisas do tipo.
Estes problemas seriam facilmente superados de duas maneiras: a primeira, muito fácil e com muito pouco do uso da massa encefálica seria simplesmente transportar o desenho, seja quadriculando a foto usada como referência, usando medições de todos os tipos, ou até chegando ao uso de retroprojetor pra não ter erro algum no desenho.
O problema é que não gosto disso. Mesmo os esquemas mais lineares (que não são ruins se bem utilizados) já não me agradam como agradavam a alguns anos atrás.
Sendo assim, fui pelo caminho mais complicado, o pictórico.
A fotografia que usei já não era boa, tirada por um celular com baixa resolução e com flash. Mas o que a princípio me pareceu um problema, resolvi levar como oportunidade para"atuar", uma lacuna que poderia ser preenchida do modo que eu achasse melhor.
Fiz uma primeira versão que achei muito pequena e com muitos problemas no desenho. Então refiz tudo do zero. Nesta fase fiz este vídeo em "time lapse":
O Nimbus (gato) me surpreendeu porque, ao contrário do que imaginei, consegui resolver rapidamente e sem grandes problemas. Oque não posso dizer do casal, que deu muito trabalho, especialmente quando o "lado B" aparecia pra racionalizar as coisas.
Fiquei nesse embate por algum tempo, mas conversar com meu mestre sobre outro trabalho acabou me fazendo ver paralelos com este, e finalizei o retrato à tempo de emoldurar (graças ao pessoal da Multiartes que fez o trabalho em tempo recorde) e entregar ao casal em sua festa de casamento.
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