12/18/12

Fugaz

Pintura finalizada para exposição de fim de ano dos alunos do ateliê Takiguthi, exposição com um nível excelente, diga-se de passagem.

Originalmente seria apenas um estudo, por isso a escolha do papel craft, de baixa qualidade, mas mais uma vez a sina de fazer algo finalizado num papel tranqueira aconteceu. A vez anterior eu mostrei neste post. Pelo menos o papel não estava dobrado desta vez.

Deixei as bordas sem pintura mesmo após colocar moldura para ter bem cara de estudo.



Fugaz - Óleo sobre papel craft 
40,5x51 cm
Foto : Mauricio Takiguthi

10/23/12

Gordo ,Giz e Nimbus.

Já faz algum tempo que não tinha um trabalho finalizado pra postar, apenas estudos, mas aqui está!
Terminei um retrato em pastel de um casal de amigos e seu "filho", o Nimbus. Eu já havia feito um retrrato em pastel do gordo, que pode ser visto neste post.

Foi um trabalho daqueles complicados, que ao mesmo tempo em que você quer usar o que aprendeu, as técnicas e conceitos, o seu "lado B" fica lhe dizendo "não está parecido... ela está esquisita... o olho dele é mais pra baixo..." e coisas do tipo.
Estes problemas seriam facilmente superados de duas maneiras: a primeira, muito fácil e com muito pouco do uso da massa encefálica seria simplesmente transportar o desenho, seja quadriculando a foto usada como referência, usando medições de todos os tipos, ou até chegando ao uso de retroprojetor pra não ter erro algum no desenho.
O problema é que não gosto disso. Mesmo os esquemas mais lineares (que não são ruins se bem utilizados) já não me agradam como agradavam a alguns anos atrás.
Sendo assim, fui pelo caminho mais complicado, o pictórico.

A fotografia que usei já não era boa, tirada por um celular com baixa resolução e com flash. Mas o que a princípio me pareceu um problema, resolvi levar como oportunidade para"atuar", uma lacuna que poderia ser preenchida do modo que eu achasse melhor.
Fiz uma primeira versão que achei muito pequena e com muitos problemas no desenho. Então refiz tudo do zero. Nesta fase fiz este vídeo em "time lapse":


O Nimbus (gato) me surpreendeu porque, ao contrário do que imaginei, consegui resolver rapidamente e sem grandes problemas.  Oque não posso dizer do casal, que deu muito trabalho, especialmente quando o "lado B" aparecia pra racionalizar as coisas.
Fiquei nesse embate por algum tempo, mas conversar com meu mestre sobre outro trabalho acabou me fazendo ver paralelos com este, e finalizei o retrato à tempo de emoldurar (graças ao pessoal da Multiartes que fez o trabalho em tempo recorde) e entregar ao casal em sua festa de casamento. 

"Retrato de Gordo, Gis e Nimbus" - pastel sobre papel cartão, 40x35 cm

Eles ficaram muito felizes com o presente, e eu me emocionei quando tive a surpresa de ver o quadro exposto ao lado do bolo. 
Parabéns aos noivos.

9/25/12

Hot Rod Deuce Spades - grafite

Cerca de duas semanas atrás desci atá a garagem para levar para lavar a minha lata velha (que eu respeito muito porque aguenta muito desaforo meu). Chegando lá dou de cara com um hot rod.... lindo....
Não sei se é por que não costumo ver este tipo de carro ao vivo, mas eles tem um impacto visual em mim muito grande. Já havia postado aqui um desenho de outro desses carros, neste link aqui.

O dono (vizinho meu) estava se preparando para uma viagem, e como não consegui disfarçar meu queixo arrastando no chão, perguntei a ele se podia dar uma olhada. Depois de um tempo rodando, lembrei que precisava seguir a vida, agradeci e fui embora, mas o pensamento ficou.

Alguns dias depois encontrei o carro novamente na garagem, sem o dono desta vez. Não pude me segurar e tirei algumas fotos, com a intenção de fazer uma pintura. Por enquanto fiz apenas este estudo em grafite.

"Deuce Spades" -  grafite - 19x13 cm
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Tentei ao máximo fugir de linhas descritivas de formas, por isso as linhas que fui quase que obrigado a usar ficaram muito orgânicas, o que acho bem interessante. Além de conseguir com isso manter o conceito, consegui também diferenciar um pouco do que costumo ver por aí. O próximo passo é fazer em óleo ou pastel colorido.
Fiz também um gif animado com algumas fotos que tirei durante o processo, para os que curtem o passo-a-passo. Algumas delas não ficaram muito boas mas da pelo menos dá pra ver um pouco de como construí o desenho.

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9/05/12

Gestuais - setembro

Mais desenhos gestuais em carvão.
Todos feitos em mais ou menos 2 horas e meia (uns mais tempo, outros menos, mas todos dentro deste tempo), com intervalos para ficar irritado e tentar novamente. :D


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9/04/12

Andre 3000

Outro dia meu amigo Tales postou uma música  no Facebook, dizendo que não conseguia parar de ouvir.
Era uma música chamada "Ms Jackson" do OutKast. A música é bem legal e o clipe tem uns animais que participam cantando junto, o que ficou muito bem feito.



Entre uma ouvida e outra, fui desenhando um dos integrantes do OutKast, chamado Andre 3000. 

Andre 3000 - grafite, aprox.  20 minutos

8/10/12

Gestuais em grafite

Mais uma aula de desenho gestual, desta vez em grafite.
O exercício era de escolher várias referências fotográficas e fazer o desenho gestual em 4 minutos, de fora para dentro e mantendo-se sempre no todo.

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A metáfora de estar no fundo do mar e não voltar desesperado para tomar ar é bem interessante, e bem verdadeira também. Para quem não conhece a estória, o desenho gestual é relacionado com um mergulho  ao fundo do mar. A busca do detalhe ou o buscar a semelhança com o modelo é como ter que respirar, e por consequência, abandonar o mergulho em águas desconhecidas e deixar de explorar este universo que é quase, se não inteiramente regido pela intuição. O detalhe e o uso da razão fazem com que quem faz o desenho vá para um "lugar comum" e o desenho se torna duro.

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Nestes exemplos, em alguns momentos me senti realmente explorando este universo sob a água. É muito difícil abandonar o racional e se deixar levar por sensação apenas, mas as poucas vezes que consegui, me senti muito bem, e o desenho parece ser um espelho disto.

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8/01/12

Estudo de figura sem referência

Já a um tempo atrás eu resolvi fazer um estudo de Fantasy art, só para brincar. Peguei um livro que tenho chamado "The future of fantasy art" de Aly fell e Duddlebug (editores) e folheei para encontrar uma referência legal. Encontrei uma cena de um artista chamado Glen Orbik e começei a desenhar em grafite mesmo.

Depois de um tempo, com o desenho já avançado, resolvi fazer o mesmo personagem num outro angulo. Mas nunca fui muito bom criador de personagens. Pelo menos não quando eles tem que ser realistas. Então me lembrei de um outro livro chamado "Imaginative Realism" de James Gurney, aonde ele explica como criar imagens realistas de situações que não existem, porque a realidade é muito mais infinita do que a imaginação pode alcançar.

Então peguei uma outra imagem para me servir de referência e começei a fazer o retrato do mesmo guerreiro em um outro angulo, mas sempre com uma perspectiva realista, e não um desenho de quadrinhos ou com uma construção a partir de um boneco (até porque não sou nem um pouco bom neste tipo de coisa).

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O desenho maior é o meu primeiro estudo  e os outros dois foram os que fiz modificando o angulo da cabeça.
Detalhe 1 - desenho com referência

Detalhe 2 - desenho sem referência

James Gurney diz em seu livro que devemos recriar um ambiente para assim termos a referência. Acho correto, e é assim que uma imagem mental acaba vindo para a realidade sem passar pelo filtro que fazemos ao usar apenas a imaginação.
Neste caso não tinha como fazer uma maquete, e nem vinha ao caso tanto trabalho para apenas um estudo, então usei uma outra referência fotográfica para isso, mas para um trabalho final vale a pena recriar a cena da imaginação para ter ideia de como as coisas se comportam numa situação real e poder manipular sem perder a sensação de realidade.

7/24/12

Don Corleone parte 1 (três primeiros passos)

Antes de mais nada peço desculpas aos amigos que seguem o blog pela falta de posts. Ando meio ocupado com meu projeto de dar aulas, meus estudos, entre outros de mais longo prazo, e acabo dando pouca (pra não falar nenhuma) atenção ao blog. Dito isso, vamos ao que interessa.

Comecei ontem um desenho em grafite já com a intenção de colocar aqui e por isso fui tirando algumas fotos durante a execução. Ainda não dei por finalizado e quando continuar ponho as próximas fotos num outro post.

O primeiro passo tentei fazer um gestual tentando me manter de fora para dentro o máximo possível. A referência ajuda um pouco por ter as marcações de claro e escuro bem fortes. Como as fotos não estão lá essas maravilhas, clique sobre elas para ver um pouco melhor, em especial nesta primeira que tem traços muito leves.

Wip 1 (clique para aumentar)

No segundo passo tentei continuar visando o todo. A sobreposição de camadas é que dá a sensação de acabamento. Mesmo com uma referência que colabora no sentido de omitir alguma informação especialmente nos olhos, a todo momento tive que estar atento para não cair na tentação de descrever demais e tentar manter o desenho o mais abstrato possível. Engraçado como esta força que atrai para as coisas que tem nome, como "olho", "nariz", num segundo momento passa para a descrição de massas mais marcadas, planos..

Wip 2  (clique para aumentar)

O terceiro passo (e provavelmente os próximos também) vão apenas adicionando camadas sobre o que já está lá desde o princípio, negando ou confirmando o que já foi colocado. Olhando novamente agora, após algum tempo, percebi que exagerei em algumas partes. Acho que não é nada que não dê pra suavizar para manter a harmonia geral.

Wip 3  (clique para aumentar)

Assim que retomar o desenho eu posto a continuação deste post. Obrigado pela atenção de todos.

4/16/12

Parabéns desenhistas

Não sei bem se o dia 15 de abril é o dia de quem vive de desenhar ou se qualquer um que goste de desenhar também é contemplado, mas pelo sim, pelo não, este post é pra quem gosta de desenhar, trocando seus desenhos pelo vil metal ou não.
Nada melhor do que um post de modelo vivo para homenagear quem desenha, e por acaso sábado passado houve uma sessão de modelo vivo da qual participei.

Íamos como sempre, fazendo (ou tentando fazer) desenho gestual guiado pelo todo, passando o movimento da figura, direção, conectando... e tudo o mais que deveria ser feito (não necessariamente o que se faz).
E assim foi.... poses de 30 segundos... 1 minuto... 3, 5 e 10 minutos. Até que após uma pausa, a modelo (que não guardei o nome) deu a ideia de fazer poses interligadas, ou seja... uma pose vai mudando lentamente para outra e para outra. Acho que um exemplo bom para isso seria desenhar uma pessoa fazendo Tai Chi Chuan. Ela vai se mexendo lentamente e íamos desenhando o que conseguíamos.
Esse tipo de sessão é bastante usada por animadores, que desenham num método diferente, dando ênfase à  figura com ação. No nosso caso o método é um pouco diferente, e por isso o povo se embananou bastante.

Modelo vivo - ?? segundos
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Comecei meio sem saber por onde... ao fixar as pernas e olhar novamente para a modelo, os braços já estavam num local diferente... um caos. Mas mesmo assim achei bem legal pois cada pose não dura mais do que um olhar... dois no máximo,  e com isso a descrição se torna algo completamente supérfluo. Este é um dos motivos pelos quais estes desenhos saíram tão leves. Mal tocava o lápis no papel, pois qualquer força a mais iria marcar uma coisa que não estaria mais ali.
 Mas mesmo assim queremos ter um "resultado". Um "algo" que identificamos como perna... barriga.

Modelo vivo - alguns instantes
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Fizemos mais uma parada, e nesta conversamos sobre as dificuldades deste desafio novo, e o Maurício propôs fazermos os desenhos sobrepostos mesmo, sem intenção de ligar uma coisa à outra e menos ainda de ter uma figura reconhecível no final. Seria quase um "desenho cego", buscando somente o movimento.

À princípio não entendi o objetivo e por isso me pareceu um pouco "viagem" demais, sem função, pois, conseguindo relacionar já é complicado desenvolver o desenho, desta maneira é impossível. Mas é esse mesmo o objetivo: se concentrar puramente no movimento e só. Qualquer outra variável está fora dessa equação. Mas qual o limite entre isso e um desenho que é qualquer coisa... algo que só está validado pelo discurso? É nesse momento em que meu Mestre disse algo que no momento não digerí inteiramente, mas que (acho) que consegui entender. Ele falou que "...o parâmetro é a sua sinceridade!"

Ao repetir isso eu quase consigo ouvir os hippies sentados ao meu lado, mas pensando melhor, prefiro dar ouvidos ao mestre zen, e agradeço aos anos de prática de Kung Fu.
Minha verdade é o que acredito. E sou um artista realista.. portanto, faço um "desenho cego" de uma sensação de movimento, um movimento que percebo, vejo e sinto, e não "algo" etéreo e largado, só porque estou liberto da forma... da coerência visual.

"Pôôô bicho! Que viagem!
Clica no berenaite pra não estressar os olhos
Não sei se consegui alcançar o que foi proposto, mas a ideia eu gosto. Vou tentar novamente.
E só pra não virar um blog sobre arte contemporânea, este último desenho foi feito com uma pose estática, de 15 minutos se não me engano. Mas percebi uma certa diferença ao fazer este. Não sei explicar ao certo o que foi, mas foi interessante.

Modelo vivo - 15 minutos
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3/21/12

Estudo em óleo

Completei este estudo em três ou quatro aulas, o que considero pouco, considerando o grau de acabamento e que recomecei do zero, após alguns equívocos logo na primeira sessão e que meu professor teve a maestria de perceber no início.

Resolvemos partir de uma paleta restrita, com 3 terras (sombra queimada, siena queimada e light red), 2 cores quentes (amarelo de cadmio e vermelho de cadmio) além do branco e preto. É interessante que mesmo sem cores frias na paleta (como azul ou verde, por exemplo) existem alguns tons arroxeados e outros que puxam para o verde amarelado, sendo que ambos tem essas tonalidades por causa da mistura com o preto.

Já no final fui orientado a tirar algumas informações desnecessárias, dando mais enfase ao fluxo de luz, o que fez bastante diferença, embora fossem coisas muito sutis.

Estudo em óleo sobre papel telado

2/05/12

Pinacoteca - Eliseu Visconti

Domingo passado reunimos por volta de 20 pessoas entre alunos e amigos do ateliê que estudo para uma visita à Pinacoteca do estado de São Paulo, especialmente para ver a exposição sobre Eliseu Visconti.

É uma exposição que vale a pena visitar, pois Eliseu Visconti tem algumas obras muito interessantes, seja pelo trabalho muito bem executado ou pela mudança de perspectiva, passando de obras lineares (de qualidade) a outras de conteúdo pictórico muito bem executadas. Alias, um adjetivo que o colega Marcelo deu a  Eliseu Visconti e que concordo plenamente é que é muito arrojado, especialmente na hora de passear por outras vertentes que deviam ser moda na época.

O colar - 1922

Passou pelo impressionismo e até pelo modernismo, mas infelizmente, como acabamos chegando à conclusão, não mantém o mesmo nível técnico nessas incursões, embora em alguns momentos se saia muito bem.

Uma curiosidade é que encontramos em uma das salas um desenho pequeno que conhecemos muito bem no atelie.

 

O desenho da esquerda é o de Eliseu Visconti. O da direita é de John Singer Sargent, pintor americano que costumamos estudar. Comparando os desenhos, não dá pra falar que não foi uma cópia, muito mal feita.
O ponto negativo disso é que não ha menção alguma a Sargent, e o desenho está inclusive assinado por Eliseu Visconti.
Como ponto positivo posso dizer que já ví muito aluno do atelie fazendo cópia desse desenho muito melhores.

Após um café, fomos desenhar algumas esculturas pela pinacoteca.

BRECHERET
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AUGUSTE PUTTEMANS
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RODOLPHO BERNARDELLI
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RODOLPHO BERNARDELLI
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2/03/12

Pequeno desenhista

Quarta feira passada, passei metade da tarde no colégio aonde minha filha estuda. Bom... estuda tanto quanto uma criança de 2 anos e meio poderia estudar, ou seja, brinca, socializa... e se desenvolve bastante. Como ela ainda é pequena, existe um período de adaptação, e eu tive que acompanhá-la. Fiquei na parte externa do prédio, conversando com o pessoal que faz a segurança, e depois me voltei a uma estátua de Nossa Senhora de Scion que existe ali.Como estava com meu caderno, resolví desenhá-la, já que estava empolgado por ter ido à Pinacoteca no domingo anterior.

Nossa Senhora de Scion

Fiz um desenho relativamente rápido. Não deve ter passado de dez minutos, mas o que foi realmente legal foi um menino que foi falar comigo.

Ele chegou, me perguntou o que eu estava fazendo. Eu respondi e vendo o interesse, perguntei se ele gostava de desenhar. Ele disse que sim e saiu correndo.
Alguns minutos depois ele voltou. Ofereci a ele uma folha e lápis, e ele me mostrou um caderninho que havia ido buscar.

Parou perto de mim e começou a rabiscar alguma coisa. "Quer ver o que eu desenho?"
"Claro!", eu disse, e continuei ali.

Após alguns minutos ele me mostra um dragão, digno da imaginação de um menino de 10 anos.
Como já tinha me cansado (é, a idade pesa... hehe) me sentei e ele veio me perguntar: "me diz alguma coisa pra eu desenhar?"

Isso me lembrou muito a minha infância, quando torturava minha mãe com essa mesma pergunta.
"Um cavaleiro, pra matar esse dragão!", e ele se deitou no banco, na minha frente e empolgado começou a rabiscar. E eu, muito feliz de ver esse pequeno desenhista em sua felicidade em fazer algo que gosta, resolvi fazer algo que gosto também.

1/02/12

Revivendo naturezas mortas

Durante todo o meu tempo de estudo, não foram poucas as naturezas mortas que fiz. Muitas cópias, outras montadas no atelier.
Me dei conta de que não tinha nenhuma no blog ainda, então vai de baciada. Algumas vão ficar sem nome do autor do original por que não sei de quem são.

Natureza morta montada no atelier
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Nesta natureza morta foi a primeira vez que usei giz pastel colorido.
O Autor não sei quem é. Leffel talvez?
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Outra cópia provavelmente de Leffel.
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Cópia de Claude Monet.
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Natureza morta montada no atelier (inacabado)
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Primeiro uso de tinta a óleo.
Cópía de Pintura de Leffel.
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